sábado, 16 de agosto de 2008

Parado

O pó vai-se acomulando
sobre mim.
Estou quieto faz tempo.

Não me recordo da ultima vez que me mexi.

Desta forma nao me perco,
Estou parado, mas orientado.


O pó continua a cair-me em cima.
De tal forma,
que me confundo com os moveis.

As minusculas particulas
atravessam os rasgos de Luz:
brilhantes, vibrantes,
agitadas, perturbadas, irritadas,
Num danca provocatôria.

Daqui não saio.

O pó que me caia em cima!
que quando cair,
será parte de mim.

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