terça-feira, 29 de janeiro de 2008
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
na rua delas
Horas e horas a ver janelas.
Todas elas.
Cada uma com a sua,
janela.
Eu com cada uma,
das janelas.
As janelas têm ritmo.
O ritmo delas.
As janelas têm luz.
A luz delas-
Horas e horas a ver janelas.
Elas? nem vê-las.
Todas elas.
Cada uma com a sua,
janela.
Eu com cada uma,
das janelas.
As janelas têm ritmo.
O ritmo delas.
As janelas têm luz.
A luz delas-
Horas e horas a ver janelas.
Elas? nem vê-las.
domingo, 20 de janeiro de 2008
No tempo em que as dictaduras falavam
Mudava o risco do meu cabelo,
Usaria meias de cores diferentes
embora de tons escuros.
Teria apenas os botões impares da camisa abotoados,
E aí sim,
Cantaria o Hino.
Usaria meias de cores diferentes
embora de tons escuros.
Teria apenas os botões impares da camisa abotoados,
E aí sim,
Cantaria o Hino.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Aqui
Quando ando,
nem sempre,
sinto os Pés no chão.
A Cabeça não.
Quando tenho a mão parada,
na cara,
Segurando-me o corpo todo.
A Cabeça não
Os pés e as mãos que sinto,
não me estao na Cabeça.
Estão onde me minto.
nem sempre,
sinto os Pés no chão.
A Cabeça não.
Quando tenho a mão parada,
na cara,
Segurando-me o corpo todo.
A Cabeça não
Os pés e as mãos que sinto,
não me estao na Cabeça.
Estão onde me minto.
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