Sai de casa,
fechei a porta à chave
e iniciei a minha volta ao mundo.
Sempre com a mão direita a tocar nos edificios.
Dei uma volta ao quarteirão,
cheguei à minha porta,
abri
e entrei.
segunda-feira, 30 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
crostas de terra
Não dei por chegar ao Deserto
Vejo turvo,
Vejo tudo turvo.
Vejo turvo, tudo o que andei até aqui.
Não dei por chegar ao Deserto
Tenho os olhos cheios de pó,
que levanto a cada passo.
Tenho os passos lentos quando os levanto.
Não dei por chegar ao Deserto
Tenho as mãos rijas,
ouço as pedras rasparem-me a planta dos pés,
rijos.
Não dei por chegar ao Deserto
Vejo turvo,
Vejo tudo turvo.
Vejo turvo, tudo o que andei até aqui.
Não dei por chegar ao Deserto
Tenho os olhos cheios de pó,
que levanto a cada passo.
Tenho os passos lentos quando os levanto.
Não dei por chegar ao Deserto
Tenho as mãos rijas,
ouço as pedras rasparem-me a planta dos pés,
rijos.
Não dei por chegar ao Deserto
Subscrever:
Mensagens (Atom)