A caminhada foi interrompida por:
- Por favor, não se importa de me ajudar?
Aproximei-me e junto de um portão velho, verde, enferrujado, empenado estava uma senhora, idosa, de olhos ensaguentados e vagos. Segurava as gradas como um recluso.
- Peço desculpa pelo incómodo, mas não consigo abrir.
Depois de alguma luta abri-lhe o portão. Reconheci a senhora uma semana mais tarde , num anúncio em jeito de apelo feito pela familia. Sofria de Alzheimer e tinha fugido de casa.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário