segunda-feira, 23 de maio de 2011

Por vezes,
vejo a mesmo Árvore que o cão.

domingo, 15 de maio de 2011

lá fora

O velho que segue na berma da estrada,
vai pela tarde dentro
pela vida fora.

O alcatrão quente,
queima-lhe a sombra, cada vez maior.

O tempo permanente,
queima-lhe o corpo, cada vez pior.

Tenho os braços mais curtos do que a vontade

Tenho os olhos que não percebem a distância

E mesmo que por momentos,
tudo pareça verdade,
para o resto da eternidade,
foi apenas um efémero que pareceu realidade