domingo, 16 de outubro de 2011

os cavalos verdes

Pelo Mundo a dentro,
de pele arregaçada com os pés a rasgar a terra,
Violentamente
Violentamente
Violentamente batem-me particulas no peito
e abrem-me ao meio,
solto as andorinhas dos ninhos
e dou pulos de alegria com energia!
e dou pulos de tristeza perante a dureza!
As cordas desafinadas também dão musica,
também fazem notas,
também cortam os dedos,
também têm cores também têm texturas

 E para que servem os olhos se a verdade e a realidade não são a mesma coisa?

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